Sexo, politica, heavy mental,
religião e ciência
O saldo é sempre
limitado... mas há sempre estas novas tecnologias. Missionário, sem dúvida, è
fácil e politicamente correcto. Acho que o espermatozóide humano não tem grande
coisa a oferecer... Por isso, no fundo não sei qual é a função do
espermatozóide. Costumo-me perguntar se
há vida inteligente fora deste planeta., mas antes de responder a essa pergunta
devíamos saber se existe vida inteligente aqui. Acho que o espermatozóide
humano defeca na cabeça do extraterrestre. Se o extraterrestre tentar provar
merda terráquea, então estaremos em perfeitas condições para comunicar com a
civilização deste planeta. Talvez com um
papagaio do mar, à canzana. Desiludi-me com as gaivotas. Já não são as
mesmas de antigamente. Não percebem que eu não sou um extraterrestre e sujam-me
pénis sujam-me o pénis. Nas fases mais fodidas da vida posso ter mais
probabilidades de ter desejo sexual com o que desprezo do com o que admiro. The
Smiths, banda que admiro bastante (estou a falar a sério) seria mais
correspondência platónica por carta. Conheço mais nomes do pimba do que do
heavy metal. Aliás, devia conhecer mais heavy metal do que conheço, devido há
riqueza em formas musicais. Dentro do
que conheço estou a pensar em Toy (vi alguns vídeos recentemente) com algum
elemento de Fear Factory (ouvi algumas coisas deles de que gostei). Gosto
de unir os opostos. Algemas, por exemplo. Os polícias, como indivíduos podem
ser uma coisa, a polícia, como instituição é outra. Isto generaliza-se a tudo.
A uma empresa, a uma escola, etc, etc. Não julgo as pessoas tento pelas
instituições a que pertencem, mas mais pelo papel que podem desempenhar dentro
delas, particularmente em situações de crise e /ou conflito. Quando coloco
algemas numa pessoa, acabo, de certa forma, por ser mais dominado do que
dominador. A pessoa acaba por se impor mais pela sua vulnerabilidade. O que
conta, para mim, e o que é determinante da sedução é, sobretudo o estar-se em
pé de igualdade e em plena liberdade de expressão do desejo. O assédio e o
contrário absoluto disso. Mas assumindo mais o papel de investigador. Uma área que sempre me fascinou é a
psicologia e, dentro dela, acho que a psicologia criminal é uma disciplina
científica muito rica. Às vezes propósitos aparentemente mais perversos
oferecem-nos hipóteses de compreensão do mundo particularmente interessantes. A
realidade é feita de contradições. Mas este cliché é espontâneo. Não estou a
pensar duas vezes no que respondo. Umas vezes pode sair um cliché, outras não.
Se um cliché é a primeira coisa que me corre, AZAR!!! Essa é se calhar a pergunta mais difícil. Talvez pessoas que sejam
surpreendidas na rua em determinadas notícias, tipo acidentes de tráfego ou
qualquer outra coisa. No que toca aos osso do crânio. Partir a cabeça a pensar
faço quase todos os dias. È uma forma de viver. Parti uma falange da mão
esquerda ao dar um soco no chão. Tenho de fazer algumas pesquisas e a alguns
cálculos. Com base no peso do meu corpo, na quantidade de gordura corporal e
massa muscular (á procedimentos médicos que permitem determinar isso, acho eu) e
nalguns dados de proporções que teria de pesquisar, poderia chegar a uma
estimativa. Mas isso levaria tempo... Talvez entre 9 e 10 Kg… è difícil. Fico
nos 5 Kg.
Hoje ou ontem? Mil toneladas. Tenho um carrinho de supermercado em casa (que
roubei no Continente) e o elevador do meu prédio e o meu carro para os
transportar. Acho que ontem certos pensamentos meus que tive se materializaram
de uma foram que é capaz de desvendar os segredos da física moderna e armazenou-se nos meus testículos. Mas acho que se
responder acertadamente a uma pergunta do quem quer ser milionário esse pesos
desvanecer-se-á instantaneamente. De
outra forma, esse peso só seria libertado ao fim de 10000000000000000000
ejaculações. Antes ser pobre de toneladas nos testículos do que milionário
na bolsa. O que é difícil é definir "contemporâneo". Será este
segundo, este dia, este século, este milénio. Mas gostaria de acreditar que a
contemporaneidade tivesse algo a ver com a pornografia Avant Garde. A
mentalidade burguesa separa o erotismo da pornografia de uma forma muito
grosseira, consoante se mostram genitais ou ejaculações. Um filme que adoro e
que subverte essa separação é, por exemplo "Sangue viragem para
Dácula". Tem uma história, um sentido de humor refinado... e muita foda. Agora
lembrei-me de uma outra banda de heavy meta (estava com uma branca há bocado): Mettalica. Ouvi coisas deles, acho que
mesmo no início da década de 90 e fez-me lembrar Rachmaninov. Ficariam
também bem com Toy. Depende do enredo da fotonovela. Acho que o título deve ser
pensado apenas no fim da obra. Prefiro que o título não esteja ligado a uma
pessoa em particular (e tu que dirias ao Toy) “Que horas são?” Talvez. Ou se a
segunda circular está congestionada. Perguntaria. Também nunca pensei nisso.
Mas tudo é possível. Anatomicamente, ainda na vida intra uterina, começamos
todos por ser mulheres. Geneticamente estamos programas, desde a concepção,
para sermos mulheres ou homens. Há
situações em que, numa dada fase do desenvolvimento do embrião, os testículos
não chegam a sair do abdómen. Isso acarreta alterações hormonais que podem
fazer que um indivíduo geneticamente masculino tenha características anatómicas
femininas. Inclusivamente mais femininas do que uma mulher. Acho que todos nós,
pelo menos perto da puberdade, passámos por isso. Ultrapassei. Pura e
simplesmente não penso em masculinidade ou feminilidade. Quando reflicto na
minha pessoa, o sexo pura e simplesmente não me passa pela cabeça. Acho que um
desafio dos nossos tempos, à semelhança de outros tempos, é a identidade
masculina confundir-se com a identidade feminina. a sociedade impões norma e
comportamentos estereotipados aos homens e às mulheres. Acho que é bom as
mulheres serem um pouco mais masculinas e os homens um pouco mais femininos. A
sexualidade é um factor determinante na evolução biológica nas espécies que têm
sexo (caso da nossas espécie). Um pavão por exemplo, tem as penas que te mais
para atrair o parceiro sexual. Se não fosse o factor sexo as penas exuberantes
colocavam-no em desvantagem por chamar a atenção de predadores. No que toca a nós, humanos, acho que tudo o
que pode fazer-nos perdurar, além da nossa morte. Seja política, arte ou
ciência, é sexualidade. Queremos deixar uma marca que ultrapasse a nossa
existência física, como indivíduos. Por outro lado, tenho a impressão, ao
conversar com conhecidos do meu bairro, por exemplo, que a obsessão por sexo
reflecte um vazio qualquer. Uma falta de qualquer outra coisa... Mas,
respondendo concretamente á tua pergunta, conheço um caso ou outro de pessoas
que estão muito próximas de serem considerada assexuadas. Entregam-se a uma
rotina qualquer que lhes permita fugir delas próprias. Pode ser uma religião,
por exemplo. A religião (muito particularmente o catolicismo) é uma forma muito
eficaz de controlar a sexualidade. E se
uma instituição consegue exercer um controlo sobre a sexualidade, consegue
controlar eficazmente a sociedade em geral . Uma coisa que me veio à cabeça
é o caso dos bombistas suicidas. Eles idealizam a morte. É para mim um exemplo
muito marcante da negação da sexualidade, da negação da própria vida. Sou um
livro aberto. Não quero expor outras pessoas. Não penso em santos. Não acredito
nisso. A não ser que invente um santo ou dois. Se me perguntares por heróis, eu
tenho muitos exemplos. Mas heróis não são santos. Trotsky é um exemplo disso,
mas não o vejo de todo como um santo. Mesmo acreditando em santos não consigo
admirá-los. Acho que a santidade pode
ser, em situações críticas de agitação social, criminosa. Perdoar pode ser
um acto de uma irresponsabilidade criminosa. Jesus pode ser considerado um
criminoso, no seu contexto. Podemos estar no limar disso. Vamos assistir a isso
se vivermos mais uns cinco anos ou menos. Uma coisa sobe a qual gosto de
reflectir, é que na mitologia grega, heróis como Prometeu, que roubou a chama a
Zeus e foram castigados por isso, eram heróis. Na mitologia Judaico-Cristã,
esses heróis passam a pecadores. Provar o fruto da árvore da sabedoria é pecado.
Não. A dicotomia entre homem e natureza é absurda. Qualquer facto ou fenómno (como o himen) é natural. Essa dicotomia é religiosa, na minha
opinião
As primeiras plantas
da terra, intoxicaram o planeta com oxigénio há muitas centenas de milhões de
anos e criaram extinções em
massa. Agora dependemos delas. Não acho que a ciência seja
uma religião porque a ciência DISCUTE-SE
Se quiseres por na
entrevista, tudo bem. A religião precisa de um ILUMINADO, a ciência precisa de
OBSERVADORES ATENTOS E PESSOAS COM SENTIDO CRÍTICO. A religião é fácil, a
ciência é difícil. Quanto aos planetas, existem telecópias. Se houver dúvidas
esses telescópios podem ser desmontados e os técnicos podem mostrar as peças
dos aparelhos à pessoa e demonstrar que não há batota. Uma frase dita por um cientista
(que não é nunca uma verdade absoluta, sublinho isso) tem de ser demonstrada na
prática com experiências. Essas experiências têm de ser suficientemente simples
para qualquer grupo de pessoas com os meios materiais necessários o possa
repetir. A questão é outra sociedade dos meios materiais para partilhar essas
experiências. Mas usamos a lógico no dia a dia. Em coisas tão simples como
andar. As crenças são provisórias. Não estou a nega-las. O que digo é que
acredito nisto e naquilo neste momento.
E esforço-me todos os dias no sentido de criticar e analisar a minhas próprias
crenças.
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